A recente conquista da prefeita Maninha Fontenele, ao receber o prêmio de Prefeita Referência 2023 pela Manchete Piauí, foi motivo de orgulho para muitos. No entanto, é importante analisar mais de perto a situação da saúde no município de Luís Correia, para compreender se essa referência reflete de fato a realidade.
Contrariando a imagem de excelência associada à premiação, a falta de remédios nos postos de saúde, a ausência de equipamentos essenciais como cadeiras de rodas e a escassez de profissionais para atendimento da população têm sido problemas recorrentes em Luís Correia. Essas situações contradizem a ideia de uma gestão eficiente na área da saúde.
Além disso, a prefeita e seus aliados demonstraram-se contrários ao Projeto de Lei (PL) que busca garantir transparência na divulgação dos medicamentos disponíveis para a população. Essa postura levanta questionamentos sobre a vontade e o comprometimento da administração em assegurar que os cidadãos tenham acesso adequado aos medicamentos necessários.
Outro ponto de preocupação é a não execução das emendas impositivas dos vereadores. Esses recursos são destinados a investimentos específicos, indicados pelos próprios representantes do povo, visando melhorias para a comunidade. A não execução dessas emendas demonstra falta de compromisso em atender às demandas e necessidades da população.
Além disso, a retirada da ambulância da região de Brejinho pela Secretaria de Saúde é algo que merece atenção. A remoção de um recurso tão importante para atender emergências médicas naquela localidade pode colocar vidas em risco e prejudicar a qualidade do atendimento de saúde na região.
Diante dos fatos apresentados, é evidente que o prêmio de Prefeita Referência 2023 atribuído a Maninha Fontenele não reflete com precisão a realidade da saúde em Luís Correia. A falta de remédios, equipamentos e profissionais, aliada à postura contrária à transparência na divulgação dos medicamentos disponíveis, à não execução das emendas impositivas e à retirada da ambulância da região de Brejinho, indicam falhas e deficiências na administração municipal.
É fundamental que a população e os órgãos fiscalizadores estejam atentos a essas questões, cobrando transparência, eficiência e comprometimento dos gestores. Somente assim será possível garantir uma saúde pública de qualidade e o cumprimento das responsabilidades assumidas por aqueles que são eleitos para representar e zelar pelo bem-estar da comunidade.